sábado, 16 de fevereiro de 2013

Marfim maciço

São tristes as cenas que vejo
São de marfim maciço,
Cinza da cor do céu,
Escuras como breu
De contorno impreciso,
Mas são o que desejo!

Correm lágrimas por mim
Abrem vales e fogem, por fim!

Foram, em tempos, saudade
Talvez até contagiante alegria
Disforme forma de impressionismo
Tornaram-se vital sadismo
Cascatas envoltas em magia
A mais pura verdade.

São vales e montes trilhados,
Inacabados, inalterados.

O sangue que me corre nas veias
Tem cor baça de passado
Um leve toque de perfume
Constrói o futuro que se assume
Pela calma cruzado
Pendendo em finas teias.
02/01/2013

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