segunda-feira, 14 de outubro de 2013

"Vem do rio, minha alma cantando"

Á semelhança de outros poemas, este foi algo que escrevi sem procurar uma lógica ou um seguimento coerente; é fruto de pequenas coisas que me vieram à cabeça no momento...

Olhos
Espetados em mim como navalhas.

A ferro e fogo
Destruo o que me consome
E nas chamas derrubo
O que me engole.

Em tristes passos cansados
Corro um trilho anguloso
E de braços desarmados
Ignoro o que até hoje aprendi!

Não é solução
Nem tão pouco evasão
É sim um pedaço de mim
Que pede libertação

E a correr deslargo tudo
E me ausento por um segundo
Vem do rio, minha alma cantando
É onda firme, triunfando!

Vou deixar a minha terra
Vou amar meu novo ser
Adormecer deste lugar!

Sem comentários:

Enviar um comentário