Á semelhança de outros poemas, este foi algo que escrevi sem procurar uma lógica ou um seguimento coerente; é fruto de pequenas coisas que me vieram à cabeça no momento...
Olhos
Espetados em mim como navalhas.
A ferro e fogo
Destruo o que me consome
E nas chamas derrubo
O que me engole.
Em tristes passos cansados
Corro um trilho anguloso
E de braços desarmados
Ignoro o que até hoje aprendi!
Não é solução
Nem tão pouco evasão
É sim um pedaço de mim
Que pede libertação
E a correr deslargo tudo
E me ausento por um segundo
Vem do rio, minha alma cantando
É onda firme, triunfando!
Vou deixar a minha terra
Vou amar meu novo ser
Adormecer deste lugar!
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