quinta-feira, 18 de setembro de 2014

vã incerteza

Inundada de tristeza
Choro a vã incerteza
E na luz da meia-noite
Corre o sangue que me consome
Volta a dor que me derrota
                                             
É na rua deserta
Que a minha alma desperta
E no clarão negro da noite
Só uma estrela brilha
Mais o vazio que me amarrota

Oiço paços decididos
Pela lua perseguidos
E no crescente cessar da noite
Vai-se a dor, vai-se o mundo
Fico presa num segundo
E respiro para viver.


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