Inundada de
tristeza
Choro a vã
incerteza
E na luz da
meia-noite
Corre o
sangue que me consome
Volta a dor que
me derrota
É na rua
deserta
Que a minha
alma desperta
E no clarão
negro da noite
Só uma
estrela brilha
Mais o vazio
que me amarrota
Oiço paços
decididos
Pela lua
perseguidos
E no
crescente cessar da noite
Vai-se a
dor, vai-se o mundo
Fico presa
num segundo
E respiro
para viver.
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