sábado, 3 de janeiro de 2015

Distânica

Parece mentira
Mas és mesmo minha
E esta distância
Que o oceano impõe
Uma dor adivinha

Mata-me por dentro
Não te ter aqui comigo
O teu toque doce
O teu beijo suave
Que nem sentir consigo

Falarmos assim
Com o que há de elementar
Um telemóvel
Um computador
E uma saudade para matar

E saber de ti,
Descobrir-te mal ou zangada
E ficar aqui
Sem (poder) fazer algo
Deixa-me tão perturbada

E a dúvida fica
Quanto tempo mais?
Eu sem ti,
Tu sem mim,
E esta saudade que custa por demais

(e nem sei como correu o teu dia hoje...)

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