Chega
De ilusões desnecessárias
De crenças esperançosas
De vitórias contrárias
De desilusões recorrentes
De avalanches chorosas
De paixonetas frequentes
Basta de passado feito presente
Basta de inocência de inexperiente
Cansei
Das noites a chorar
Das derrotas somadas
Da dor que teima em ficar
Da liberdade que me prendia
Das tentativas falhadas
Do mundo em que vivia
Basta de passado inconsciente
Basta de inocência demente
Por isso,
Não sou mais quem era
Não sou o que esperam de mim
Sou novo fruto nascido
De passado despido
De possibilidades revestido
Basta de ser quem era
Agora, é a hora!
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