O sol já se pôs
A noite já chegou
Sou o que resta de tudo,
Sou o final de um nós inacabado
Passaram anos
Foi-se a vida moldando
Fui, sem asas, voando...
Do céu chovem lágrimas
Num corredor deserto
Vai-se a vontade baloiçando
Tens num berço teu pudor
Fragilmente enternecedor
Ao som do Fado
Deixa-se o lápis deslindar
Mais de um ser decadente
Singularidades de um amanhecer
Somo as letras
E crio novas éticas
E é no fumo ocidente
Que a voz se materializa!
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