Já viste me que é que te tornaste?
Sabes mesmo quem és?
Pois sempre que vens,
És nova, és renovada
Mas renegada, enganada.
Perdes-te em casa novo começo,
Perdes-te onde nem sequer conheço
E pedes-me que te salve
Pedes que te guie
De novo a ti, ao que és
(ou julgas que és).
Nada do que faça
Te retorna à graça
De seres quem conheci
Quem senti e vivi
Quem, momentaneamente,foi algo para ti
Quem eu jamais esqueci
Mas sei que não tenho
Que não vou ter
Que não quero porque
De ti, o resultado é triste.
Preciso de me encontrar
E estar só
sem ti, sem nós
Vai e sê só memória
Vai e sê a história
Que vou contar com desdém
A outro alguém.
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