Já viste me que é que te tornaste?
Sabes mesmo quem és?
Pois sempre que vens,
És nova, és renovada
Mas renegada, enganada.
Perdes-te em casa novo começo,
Perdes-te onde nem sequer conheço
E pedes-me que te salve
Pedes que te guie
De novo a ti, ao que és
(ou julgas que és).
Nada do que faça
Te retorna à graça
De seres quem conheci
Quem senti e vivi
Quem, momentaneamente,foi algo para ti
Quem eu jamais esqueci
Mas sei que não tenho
Que não vou ter
Que não quero porque
De ti, o resultado é triste.
Preciso de me encontrar
E estar só
sem ti, sem nós
Vai e sê só memória
Vai e sê a história
Que vou contar com desdém
A outro alguém.
Personalidades
quarta-feira, 7 de junho de 2017
Adrenalina
É de noite
Noite longa
Avançada;
Noite que não perdoa,
Que não mente,
Que não (me) deixa mentir;
Noite viva
Que me mantém acordada.
Estou vazia
Só e sozinha.
Adrenalina
Como da primeira vez
Adrenalina
Que a tua presença fez,
Fez tempo...!
Faz tempo
E estou vazia.
Vazia porque não estás
Vazia porque me faltas
Vazia porque falta
Essa adrenalina em mim.
Como o fogo
Que incendeia com gasolina
Como um pecado,
Que tentação!,
Como aquela noite,
Pétalas ardiam,
Pensamentos morriam.
Não estás!
Eu estou
(vazia)
Não voltes,
Nem em pensamento
Nem em sentimento.
Mas se houver a possibilidade
De sentir essa adrenalina
Só mais uma vez
Então vem
Sem ninguém saber
Vem-me reacender
E parte para nunca mais
Sabes que não podes ficar,
Não tem como resultar.
Noite longa
Avançada;
Noite que não perdoa,
Que não mente,
Que não (me) deixa mentir;
Noite viva
Que me mantém acordada.
Estou vazia
Só e sozinha.
Adrenalina
Como da primeira vez
Adrenalina
Que a tua presença fez,
Fez tempo...!
Faz tempo
E estou vazia.
Vazia porque não estás
Vazia porque me faltas
Vazia porque falta
Essa adrenalina em mim.
Como o fogo
Que incendeia com gasolina
Como um pecado,
Que tentação!,
Como aquela noite,
Pétalas ardiam,
Pensamentos morriam.
Não estás!
Eu estou
(vazia)
Não voltes,
Nem em pensamento
Nem em sentimento.
Mas se houver a possibilidade
De sentir essa adrenalina
Só mais uma vez
Então vem
Sem ninguém saber
Vem-me reacender
E parte para nunca mais
Sabes que não podes ficar,
Não tem como resultar.
31/05/2017
segunda-feira, 13 de junho de 2016
360 incertos?
Fui atrás do instinto
Fui de jeito injusto e indistinto
Fui e não volto mais
Parti desses sentimentos tais
Desses medos imortais
Que me consumiam por demais
E eram todos iguais
E ao mesmo tempo, animais
Que me afastavam de ti
Que me afastavam de nós
Que não podiam ficar sós.
Parti.
Fui onde consegui
Fui e não desisti
E dei por mim aqui
No mesmo lugar de sempre.
360 graus vazios
180 em dobro despido
Em dobro consumido
Em dobro vencido e convencido
Em dobro esmorecido, caído, desfalecido
Envelhecido
E redrobrado em má sorte
tripiclado em desnorte
Quadriplicado em nada forte
5 vezes corte.
Corta porque te faço mal
Corta porque não sou a tal
Corta porque não sou igual;
Igual tantas outras que desejas
Invejas
Beijas.
Parto novamente!
180 diretos
ou 360 incertos?
Fui de jeito injusto e indistinto
Fui e não volto mais
Parti desses sentimentos tais
Desses medos imortais
Que me consumiam por demais
E eram todos iguais
E ao mesmo tempo, animais
Que me afastavam de ti
Que me afastavam de nós
Que não podiam ficar sós.
Parti.
Fui onde consegui
Fui e não desisti
E dei por mim aqui
No mesmo lugar de sempre.
360 graus vazios
180 em dobro despido
Em dobro consumido
Em dobro vencido e convencido
Em dobro esmorecido, caído, desfalecido
Envelhecido
E redrobrado em má sorte
tripiclado em desnorte
Quadriplicado em nada forte
5 vezes corte.
Corta porque te faço mal
Corta porque não sou a tal
Corta porque não sou igual;
Igual tantas outras que desejas
Invejas
Beijas.
Parto novamente!
180 diretos
ou 360 incertos?
Montanha
Era de noite naquele cume
Noite cerrada
Nevoeiro
Fiz lume
Fugi da estrada
um cigarro, um cinzeiro
Da melancolia que sentia
Fiz aconchego
Guia
E da alegria que jazia
nem do desasossego
florescia
Recolhi-me em avanço
Fiz-me só, na montanha
Sincera
E do que fui não descanso
Estranha
já não sou quem era
O sangue que dança
Veneno do fim
Vida
Do futuro, alcança
Flui, assim
Interrompida
Noite cerrada
Nevoeiro
Fiz lume
Fugi da estrada
um cigarro, um cinzeiro
Da melancolia que sentia
Fiz aconchego
Guia
E da alegria que jazia
nem do desasossego
florescia
Recolhi-me em avanço
Fiz-me só, na montanha
Sincera
E do que fui não descanso
Estranha
já não sou quem era
O sangue que dança
Veneno do fim
Vida
Do futuro, alcança
Flui, assim
Interrompida
domingo, 27 de dezembro de 2015
Não voltei
Deixei-te
Só e abandonada
Num canto onde nem o sol brilha!
Ficas-te
A chorar, desolada,
Esperando ser uma armadilha!
(não voltei)
Parti.
Segui o rumo das ondas,
O bater do coração,
O leve soprar desse vento
que nos faz querer não voltar.
Parti.
E deixei-te porque quis
E não voltei porque sim
Fui sem contar o tempo
Fui sem intenções de retornar
Vemos-nos por aí,
(Se o destino assim quiser)
Só e abandonada
Num canto onde nem o sol brilha!
Ficas-te
A chorar, desolada,
Esperando ser uma armadilha!
(não voltei)
Parti.
Segui o rumo das ondas,
O bater do coração,
O leve soprar desse vento
que nos faz querer não voltar.
Parti.
E deixei-te porque quis
E não voltei porque sim
Fui sem contar o tempo
Fui sem intenções de retornar
Vemos-nos por aí,
(Se o destino assim quiser)
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Onde estás?
Onde foi que te perdi?
Onde foi que nos encontrámos?
O meu corpo ainda responde ao teu
Ainda sinto o teu desejo
Deslizando na minha pele
Onde está essa alma que invejo,
O futuro que sempre desejámos?
Onde foi que nos encontrámos?
O meu corpo ainda responde ao teu
Ainda sinto o teu desejo
Deslizando na minha pele
Onde está essa alma que invejo,
O futuro que sempre desejámos?
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